Como fazer Planilha de Organização de Estoques – Arranjo de Itens em Estoque

Introdução

Uma planilha de organização de estoques é uma ferramenta essencial para empresas que desejam manter um controle eficiente de seus produtos. O arranjo de itens em estoque é uma tarefa complexa, que requer atenção aos detalhes e uma abordagem estratégica. Neste glossário, vamos explorar os principais conceitos e práticas relacionadas à criação de uma planilha de organização de estoques, com o objetivo de ajudar as empresas a otimizar seus processos e melhorar sua eficiência operacional.

1. Inventário

O inventário é o primeiro passo para criar uma planilha de organização de estoques. Trata-se de uma lista completa de todos os itens presentes no estoque da empresa, incluindo informações como nome do produto, código de identificação, quantidade disponível e localização física. Manter um inventário atualizado é fundamental para evitar problemas como falta de produtos ou excesso de estoque.

2. Classificação ABC

A classificação ABC é uma técnica de categorização de produtos com base em sua importância para o negócio. Nessa classificação, os produtos são divididos em três categorias: A, B e C. Os produtos da categoria A são os mais importantes, pois representam a maior parte do faturamento da empresa. Os produtos da categoria B têm uma importância intermediária, enquanto os produtos da categoria C têm uma importância menor. Essa classificação ajuda a priorizar a gestão dos estoques, garantindo que os produtos mais importantes estejam sempre disponíveis.

3. Ponto de Ressuprimento

O ponto de ressuprimento é o nível mínimo de estoque em que um determinado produto deve chegar antes que seja necessário fazer um novo pedido. É calculado levando em consideração o tempo de entrega do fornecedor, a demanda média do produto e a margem de segurança desejada. Manter o estoque acima do ponto de ressuprimento é essencial para evitar a falta de produtos e garantir a continuidade das operações.

4. Lote Econômico de Compra

O lote econômico de compra é a quantidade ideal de um determinado produto que deve ser adquirida em cada pedido, levando em consideração fatores como o custo de armazenagem, o custo de pedido e a demanda média do produto. Esse cálculo visa minimizar os custos totais relacionados à gestão de estoques, encontrando o equilíbrio entre a quantidade de produtos adquiridos e os custos envolvidos.

5. Lead Time

O lead time é o tempo necessário para que um produto seja entregue após a realização de um pedido. É composto pelo tempo de processamento do pedido, o tempo de produção (se aplicável) e o tempo de transporte. Conhecer o lead time de cada produto é fundamental para evitar a falta de produtos e garantir que os pedidos sejam entregues dentro do prazo.

6. Curva ABC

A curva ABC é uma representação gráfica da classificação ABC, que mostra a importância relativa de cada produto para o negócio. Na curva ABC, os produtos são ordenados do mais importante para o menos importante, e é possível identificar quais produtos representam a maior parte do faturamento da empresa. Essa análise ajuda a priorizar a gestão dos estoques e direcionar os esforços para os produtos mais importantes.

7. FIFO e LIFO

O FIFO (First In, First Out) e o LIFO (Last In, First Out) são métodos de controle de estoque que determinam a ordem em que os produtos devem ser vendidos ou utilizados. No FIFO, os produtos mais antigos são vendidos primeiro, garantindo que o estoque não fique obsoleto. No LIFO, os produtos mais recentes são vendidos primeiro, o que pode ser vantajoso em situações de inflação, pois os produtos mais antigos foram adquiridos a preços mais baixos.

8. Contagem Cíclica

A contagem cíclica é uma prática de verificação periódica do estoque, realizada de forma rotativa e em pequenas quantidades. Ao invés de fazer uma contagem completa do estoque de uma só vez, a contagem cíclica divide o estoque em ciclos e verifica uma parte do estoque a cada ciclo. Essa prática ajuda a identificar e corrigir discrepâncias no estoque de forma mais rápida e eficiente.

9. Sistema de Gestão de Estoques

Um sistema de gestão de estoques é um software que ajuda a automatizar e otimizar os processos relacionados à gestão de estoques. Esse sistema permite o controle em tempo real do estoque, a geração de relatórios e a integração com outros sistemas da empresa, como o sistema de vendas e o sistema de compras. Utilizar um sistema de gestão de estoques pode trazer diversos benefícios, como redução de erros, aumento da eficiência e melhoria na tomada de decisões.

10. Análise de Demanda

A análise de demanda é uma técnica que visa identificar padrões e tendências na demanda por produtos ao longo do tempo. Essa análise ajuda a prever a demanda futura e a tomar decisões mais precisas em relação à gestão de estoques, como definir o ponto de ressuprimento e o lote econômico de compra. Utilizar técnicas estatísticas e ferramentas de análise de dados pode facilitar a realização da análise de demanda.

11. Indicadores de Desempenho

Os indicadores de desempenho são métricas utilizadas para medir a eficiência e a eficácia dos processos relacionados à gestão de estoques. Alguns exemplos de indicadores de desempenho são o nível de serviço ao cliente, o giro de estoque e o índice de acurácia do inventário. Acompanhar esses indicadores de forma regular ajuda a identificar oportunidades de melhoria e a monitorar o desempenho da empresa em relação à gestão de estoques.

12. Reabastecimento Automático

O reabastecimento automático é uma prática que consiste em utilizar um sistema de gestão de estoques para fazer pedidos de forma automática, com base em regras pré-definidas. Essas regras podem levar em consideração fatores como o ponto de ressuprimento, o lote econômico de compra e a demanda média do produto. O reabastecimento automático ajuda a evitar a falta de produtos e a reduzir o tempo gasto com a gestão de estoques.

13. Análise de Custo-Benefício

A análise de custo-benefício é uma técnica que visa comparar os custos e os benefícios de diferentes opções de gestão de estoques. Essa análise leva em consideração fatores como o custo de armazenagem, o custo de pedido, o custo de falta de produtos e os benefícios relacionados à eficiência operacional. Realizar uma análise de custo-benefício ajuda a tomar decisões mais embasadas e a escolher a opção mais adequada para a gestão de estoques da empresa.

Conclusão

A criação de uma planilha de organização de estoques é fundamental para empresas que desejam manter um controle eficiente de seus produtos. Neste glossário, exploramos os principais conceitos e práticas relacionadas à gestão de estoques, desde o inventário até a análise de custo-benefício. Utilizar esses conceitos e práticas pode ajudar as empresas a otimizar seus processos, reduzir custos e melhorar sua eficiência operacional.

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